(https://www.youtube.com/watch?v=qFfrZx8zWbU)
se seu corpo fosse disco
queria que minha língua
fosse agulha sessentista
que em 78 rotações
transmuta físico em som
tendencia, toca, no tom
suaviza, sem arranhar,
subversiva forma de artista
mas que abre as suas costas
em todas as abstratas ações
canta que sertão vai virar mar
vir amar as suas faixas
suas vocais cordas implícitas
seu ar de tigre-de-papel
que me acha nos lençóis da casa
e lembra que eu, ser-vitrola,
sou só mais um pós-tropicalista
que sonha sempre
em te girar.
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