pois nenhum resultado encontrado para pecamínio
continuo insistindo no neologismo
de novas espécies identificadas nas profundezas do oceano de minhas vísceras
também menos exploradas que a superfície lunar
perdendo apenas para as vielas
instantaneamente descobertas,
em epifanias
em momento linear
+ o impulso de uma força
- modulares -
a vida subaquática interior também tem pressão alta
(fobia social + taquicardia
lembranças densas, escuras, ignotas)
bêbada pelas madrugadas equatoriais, mas secas,
longíssimas das praias, voando pelas ruas
sempre driblando a polícia e gritando morra!
morra!
Judas Iscariotes!
m...
enxergando no horizonte,
aproximando-se em rota de colisão
com a represa
fatídica:
. onde mora?
. eu? gêmeos, brigado, é linda sua bota
- acabei de escrever, olha
. amei, vai ser música famosa
. eu? palhaço e contador de prosa
. só tô chorando pela fome
. não a minha, a de todas as mulheres e homens, mas eu quero sim uma mordida
- faz aí uma coisa engraçada
. custa uma dose de pinga.
estruturadas
são as falas da ressaca
que aumenta pela lua cheia
deixando mais profunda a possibilidade de superação
(mais misteriosas, todas as que vem e vão)
mais frágeis, suscetíveis ao rompimento, os muros que seguram as chuvas
mais escassa
a artística
+ calculista
inspiração
cansei desse modelo ultrapassado de ambiental conservação
não quero mais ser mata primária
quero ser fragmento de lanterna falsificada
ou então submarina espécie desconhecida
descobrir o meu talento ecológico balanceado predador
sem olhos e com uma luz na testa que acende e apaga
morrendo depois pela evolutiva escala
Deus, eu rejeito o dom da vida
em qualquer banheiro de boteco
jorrando sem papel higiênico,
com passagens e boletos
usando um balde pra descarga;
o dom afunda, lento, bosta, vivo
mais uma vez eu peco e molho a cara
de outra moça chique de bota marrom escuro rejeito carinho
seu mesmo amor ainda me rasga
até um dia que viro dado oceanográfico
nadando abaixo do solo marinho.
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