sábado, 20 de fevereiro de 2021

Meritocracia, vinho e pão.

Que vida subalterna ando subdivindo por entre becos escuros, cidadelas y chinelos perdidos. Meus pés embaraçosos mereciam sentir o chão. 

Eu m e r e c i todas as apostas no baralho, minha lanterna azul quebrada y, de mi madre, la mas justa y amorosa humillacion.


Que projeções y dimensionamentos extremamente abstratos de um desfecho pós-ciclo de vida, ando trajando, chapéus. Meus cabelos doirados y minhas olheiras penadas já não minimizam a minha condição
de réu

primário

porque, assim como os arbitrários 
parágrafos
surgem nos meus rabiscos relatos, o meu espaço pessoal é imponente, tendendo à onipotente, y devorou todos os meus favos.

Sou abelha, sem ferrão, pero solitária, antemão, de comprometido pulmão y com passe atrasado.
Voo baixo, bacurau, sonho nada, ex astral, sinto muito, rejeição y que yo fiz tudo errado.

Mereci morrer assim
Enxerido sei que fui
Influenciável-eu sorri
Inflamável, gás-faltei

Y todo fue por mi.

Meus olhos mornos, flitos, yo abro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário