sábado, 16 de julho de 2022

apocalypto

aula de filosofia numa fria manhã junina. eu me sinto infectado pelo medo, pelas patologias transmissíveis das inseguranças. preciso de uma dose de reforço y fazer exames analíticos do corpo... quero saber o quê e se me aflige. me consola a possibilidade da morte, o exercício de separação e distanciamento do meu physis. o foco da investigação é meu sujeito, minha subjetividade. ganho espaços geográficos produzidos pelo meu trabalho. não sou empírico. tampouco teórico. sou caos, vácuo e vício, numa contradição própria e inata. de onde provém minhas ideias? ocidentais, resultados de processos sociais atrelados ao meu Eu-Terra... então apenas brinco de escrever azul o céu das tempestades que me soterram. 

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